José Leandro Pinheiro foi morto por um colega de quarto, no
Rio de Janeiro. O estudante cursava mestrado no Instituto de Matemática Pura
e Aplicada.
José Leandro Pinheiro foi assassinado com golpe
de faca e pedra (Foto: Família/Arquivo Pessoal)
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Foi enterrado no início da noite deste domingo (28) o
estudante José Leandro Pinheiro, morto pelo colega com quem dividia um quarto
em uma república no Rio de Janeiro. Cerca de cinco mil pessoas acompanharam o
enterro no cemitério municipal do município de Deputado Irapuan Pinheiro, 321
km de Fortaleza. O corpo do estudante chegou ao município por volta das 23h de
sábado (27), quando foi levado para o sítio Catolezinho, distante 5 km da sede
da cidade, onde mora a família. Há dois dias, o prefeito de Deputado Irapuan
Pinheiro havia decreto oficial na cidade.
Durante todo o dia o corpo de José Leandro foi velado por
vizinhos, amigos, educadores, familiares, além de um representante do Instituto
de Matemática Pura e Aplicada (Impa), do Rio de Janeiro, onde José Leandro
cursava mestrado. Hudson do Nascimento Lima, veio da capital carioca trazendo
um presente para a família: um livro contendo fotos e depoimentos dos amigos do
Impa sobre o estudante.
O caso
O jovem de 21 anos foi encontrado morto na manhã de
quinta-feira (25), no quarto da república de estudantes onde morava no Bairro
Horto, na zona Sul do Rio de Janeiro. De acordo com a Polícia Militar, o corpo
do estudante estava sobre a cama de barriga para cima e, lado dele, uma pedra.
Os policiais informaram que o estudante morto tinha um
ferimento na cabeça, provavelmente provocado pela pedra, e um no peito, de
faca. A faca usada no crime foi encontrada em cima de um armário entre o quarto
e a cozinha, ainda segundo os agentes.
O colega de quarto de José Leandro, o sergipano Bruno
Eusébio dos Santos, de 26 anos, que também estava ferido, confessou o crime na
noite de sexta-feira (26), durante depoimento. De acordo com a PM, Bruno foi
encontrado bastante alterado na cozinha da casa e encaminhado para o Hospital
Miguel Couto, na Gávea, Zona Sul, onde foi internado.
Segundo o delegado Rivaldo Barbosa, da Divisão de Homicídios
(DH) da Polícia Civil do Rio de Janeiro, a confissão foi feita após 15 horas de
depoimento. Bruno Eusébio dos Santos disse que o crime foi motivado por
bullying e que tentou suicídio após matar o colega.
Bruno foi preso em flagrante pelo crime de homicídio
qualificado, já que a vítima não teve chance de defesa por estar dormindo. Se
condenado, o estudante pode pegar de 20 a 30 anos de prisão.
Fonte: g1.globo.com
Postado por G1 CE em: 28/10/2012 às 20:46
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