O petista tem agora 49% das intenções de voto (subiu dois pontos) contra 32% do tucano, que teve queda de cinco
São Paulo. Pesquisa Datafolha publicada ontem na “Folha de
S.Paulo” mostra que subiu de 10 para 17 pontos a diferença entre Fernando
Haddad (PT) e José Serra (PSDB) na disputa do segundo turno da capital
paulista, na comparação com levantamento anterior do instituto.
O prefeito eleito no dia 28 terá a missão de administrar a
maior e mais rica cidade do Brasil. A capital paulista tem PIB de R$ 389,3
bilhões Foto: Divulgação
O petista tem agora 49% das intenções de voto (subiu dois
pontos em relação ao levantamento divulgado na quarta-feira da semana passada),
contra 32% do tucano (queda de cinco pontos). Brancos e nulos somam 10%;
eleitores que não sabem são 9% dos pesquisados.
A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos. O
percentual de Haddad é o mesmo do divulgado na quarta-feira pelo Ibope. Já
Serra oscilou um ponto para baixo. A primeira pesquisa Datafolha do segundo
turno foi divulgada em 10 de outubro e registrou os seguintes resultados:
Haddad, 47%; Serra, 37%; em branco/nulo, 8%; e não sabe, 8%.
O Datafolha ouviu 2098 eleitores paulistanos entre os dias
17 e 18 de outubro. A pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral de
São Paulo (TRE-SP), sob o número SP-01860/2012. 52% dos paulistanos dizem que
não votariam de jeito nenhum em Serra e 88% querem um governo diferente do de
Kassab.
Com orçamento estimado para 2013 em aproximadamente R$ 42
bilhões, o prefeito eleito no dia 28 terá a missão de administrar a maior e
mais rica cidade do Brasil. A capital paulista tem Produto Interno Bruto (PIB)
de R$ 389,3 bilhões, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) de 2009 – o que representa 12,26% de toda a riqueza
produzida no País.
IDH elevado
São Paulo tem 11.376.685 habitantes, segundo o IBGE. O
eleitorado paulista é formado por 8,61 milhões de pessoas. Essa população
desfruta de um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) elevado. A cidade recebeu
pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), em uma escala de
0 a 1, o valor de 0,84.
O setor de serviços é o que tem o maior peso na economia.
Ele responde por R$ 255 bilhões do PIB, seguido da indústria (R$ 67 bilhões),
impostos sobre produtos líquidos (R$ 67 bilhões) e agricultura (R$ 25 milhões).
A cidade passou a ser vista como polo de serviços e negócios.
Considerada capital sul-americana de feiras e negócios, a
cidade tornou-se um dos principais destinos do mundo para eventos
internacionais, movimentando cerca de R$ 2,9 bilhões por ano. Esse cenário
atraiu as sedes de 63% dos grupos internacionais instalados no Brasil, de 17
dos 20 maiores bancos, de 38% das 100 maiores empresas privadas, de 8 das 10
maiores corretoras de valores.
Fonte: Diário do Nordeste
Postado em: 20/10/2012
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