
Cristiane Aparecida de Oliveira de 31 anos, confessou à
Polícia Civil de Minas Gerais ter encomendado a morte de seu filho Pablo de
Oliveira Santana de 15 anos. O adolescente foi morto por Antônio Célio Máximo
(que desferiu cerca de 30 facadas no jovem) e Marcelo Henrique Alves (que o
segurou), ambos de 19 anos. O primeiro receberia R$ 100 pelo crime e, o
segundo, seria remunerado em R$ 50. O crime aconteceu na sexta-feira (7), em
Guaxupé (434 Km de Belo Horizonte). "Ela custou a confessar o crime e não
demonstrou nenhum remorso ou arrependimento. Foi um crime fora do comum. Muito
cruel porque [com a facada] a pessoa demora mais para morrer. É mais
sofrido", afirmou o delegado regional de Guaxupé Sérgio Elias Dias.
Cristiane Oliveira é separada, não tem emprego fixo, e mãe de mais três filhos:
uma adolescente de 16 anos, que teria participação no crime contra o irmão, e
mais duas crianças. "Eles moram numa casinhas pobres próximas do
condomínio Alto da Colina, o mais sofisticado da cidade. É uma família totalmente
desestruturada", disse o delegado. Ele afirmou que conhecia a vítima há
muitos anos. "Ele [Pablo Santana] era muito conhecido nosso. Não saía
daqui. Frequentemente era detido por pequenos roubos e uso de drogas",
afirmou. "Ela [a mãe] falou que não conseguia controlar o menino. Que era
muito difícil porque ele era usuário de drogas." Em seu depoimento, o
acusado de desferir os golpes, Antônio Máximo, que também confessou o crime,
disse que matou "por causa do dinheiro e porque ele [a vítima] tava dando
muito trabalho no bairro". "Tinha saído a proposta pra matar ele e eu
aceitei".
Laços de família
Entre 7h30 e 8h da
sexta-feira (7), os dois acusados pelo assassinato chamaram a vítima para fumar
maconha, nas proximidades de sua casa. Armado de uma "faca de cozinha
grande", Máximo desferiu os 30 golpes. Alves segurou o garoto. Os dois
deixaram o local, mas em questão de minutos a PM (Polícia Militar) de Minas
Gerais recebia a denúncia do crime. Às 10h, os dois rapazes e a mãe já estavam
presos na Delegacia de Guaxupé. A irmã do rapaz assassinado de 16 anos, detida
também, namorada de Máximo, procurou assumir a culpa pela encomenda do crime,
mas foi desmentida pelo réu confesso de ter desferido os golpes. Alves, que
segurou o rapaz assassinado, por sua vez, é cunhado de Máximo. "É muito
complicado. Menor não pode ser indiciado e devemos [no inquérito] apenas
apontar a sua participação de menor importância já que ela sabia do crime. Ela
disse em seu depoimento que ela e a mãe apanhavam muito do irmão que morreu."
Fonte:Fatima News
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