A Campanha política partidária de Mossoró chega à reta final
com denúncias de morte. Uma gravação foi ao ar no programa da Candidata
“Larissa Rosado”, de segunda feira 24 de Setembro, onde supostamente uma
pessoa, ligada a candidata “Claudia Regina” combina um serviço e cita a frase
“É de matar pra lá”.
Em outros trechos da gravação aparece uma moça de nome
“Joelma Ribeiro” se dizendo moradora da favela do Tranquilim, fazendo uma
denuncia de compra de votos, gravado dentro da Câmara municipal.
Aparecem também trechos de uma pessoa, falando sobre a
administração de um Hospital e um jornal ligados a família de “Larissa”. Uma
pessoa identificada como “Aparecida Delfino”, citada no programa eleitoral como
funcionaria da prefeitura de Mossoró, aparece no vídeo recrutando pessoas para
um serviço, nos dias que antecedem a votação. Ele citou a frase É DE MATAR PRA
LÁ.
Todos os trechos foram gravados em plano sequência de imagem
e áudio, aquele tipo que a câmera permanece o tempo todo ligada, gravando sem
cortes, inclusive quando “Aparecida” conversa com alguém, que não aparece nas
imagens.
No momento que o áudio da gravação fala “É de matar pra lá”
a imagem de “Aparecida” está congelada no vídeo. O que deixa parecer é que o
áudio da conversa foi gravado no mesmo ambiente e no mesmo equipamento. E o
vídeo por que foi cortado?
Acompanho a política de Mossoró desde 1982. Como
profissional de Imagem, trabalhei em algumas campanhas políticas, seja como
fotografo ou como repórter cinematográfico. Posso afirmar sem paixão e sem medo
de cometer injustiça contra quem quer que seja que nunca ouvi falar em
violência ou ameaças de morte entre os candidatos ou coligações.
Torço para que tenhamos uma campanha limpa e que vença a
melhor proposta para Mossoró. Seria muito bom se apenas os candidatos
aparecessem e defendessem suas propostas, sem interferência de profissionais e
atores no vídeo, tentando passar para o eleitor, um discurso que nem mesmo os
candidatos acreditam.
Com denuncia de morte, acredito que a justiça eleitoral deve
entrar na campanha também e que a verdade apareça, sem cortes e sem
congelamento de imagem. As denuncias fogem do campo eleitoral e vira caso
policial.
Fonte: www.ocamara.com.br
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