
Ao efetuar um comício com gastos exagerados utilizados em
equipamentos de som, fogos de artifícios, doação de combustível e pagamento
para pessoas segurarem bandeiras (bem que todo esse dinheiro poderia ter sido
aplicado na saúde precária, na falta de água nas comunidades rurais ou na total
falta de segurança que vivenciamos com o fechamento da BIBS), a equipe da
prefeitura que apoia o candidato a deputado estadual Gustavo Fernandes (que
passou 04 anos sem pisar em Baraúna a não ser no período eleitoral ou assistir
enterro) procura através do marketing eleitoral visual, recuperar terreno e
mostrar força. Mas a coisa não é tão simples assim.
Primeiro porque ao iniciar a campanha tardiamente (há pouco
menos de 10 dias) já encontrou um campo minado pelos seus próprios
correligionários que lhe dão apoio político, a começar pelos vereadores. O
vereador Ailton Lopes arregaça braços, pernas, unhas e dentes tentando mostrar
liderança através de Dr. Leonardo. O vereador Ruberlândio vota em Mineiro. O
vereador Maninho (PMDB) que teoricamente poderia ser um aliado, joga todas suas
fichas em Raimundo Fernandes (PROS). O atual vice-prefeito Edson Barbosa é
candidato a deputado estadual com o apoio explícito de várias pessoas ligadas
ao governismo.
Em segundo lugar as principais lideranças comunitárias da
zona rural já estão comprometidas com outras candidaturas a deputado estadual.
Basta citar que na zona Leste que congrega Juremal, Vertentes e Campestre não
existe uma única expressiva de apoio a
candidatura governista. Na zona Norte acontece o mesmo, com exceção do vereador
Joãozinho que terá que se desdobrar nos 30 para angariar votos. Em
terceiro lugar resta
a zona urbana onde o peditório reina com gosto de gás e a prefeita não se
arriscou a botar os pés pra fora da prefeitura. Restaram somente três
alternativas: fazer um comício visual para tentar impressionar os incautos,
colocar o ferrão quente para funcionar em cima dos comissionados, contratados e
pessoas que tenham algum tipo de vínculo ou recebam algum benefício da
prefeitura (no velho estilo de ou vota ou tá fora) e finalmente arquitetar
planos para o dia da campanha onde segundo um secretário vai dar "banho
com notas de R$100,00" para comprar os eleitores e reverter o quadro.
Conclusão do raciocínio: vai ser o mais votado? provavelmente, pois em todos os
municípios o candidato apoiado pela máquina da prefeitura geralmente fica em
primeiro. Mas terá uma votação bem aquém, mas bem aquém mesmo do esperado.
Vamos em frente e vocês comprovarão isso em breve.
Fonte: Baraúna Atual
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