Você, cidadão-eleitor, votaria em candidato (a) com ficha
suja ou que tem família ficha suja? Esse questionamento ganha força com
aproximidade do dia do voto. A própria Igreja Católica entra no debate ao
lançar a campanha do voto limpo, em parceria com o Tribunal Superior Eleitoral
(TSE).
O voto consciente, limpo, defendido pela conferência
Nacional dos Bispos Brasileiros (CNBB), é a forma de consolidar a Lei da Ficha
Limpa. Isso só será possível se eleitor tiver a responsabilidade na hora de
escolher o seu ou a sua candidata.
Em toda parte do Brasil, políticos que não tiveram zelo com
o dinheiro público, estão escondidos por trás de filhos e filhas. Eles não
podem ser candidatos, mas lançaram os herdeiros. Em caso de vitória,
certamente, serão os “prefeitos” de fato. E, com certeza, vão meter a mão no
dinheiro do povo como já fizeram no passado.
Daí, o eleitor deve pensar muito bem antes de decidir o
voto. Olhe o perfil do candidato ou da candidata. Veja se ele ou ela tem vida
pública própria ou se são apenas conduzidos ou conduzidas pelos pais. Olhe se o
(a) candidato (a) construiu a sua própria biografia ou se entrou para política
pelas mãos do país.
Essa avaliação é muito importante porque está em jogo o
futuro de sua cidade, o seu futuro. Portanto, a consolidação da Ficha Limpa não
será garantida apenas pela aplicação da lei na Justiça, mas, principalmente
pelo voto limpo. Políticos sujos estão representados por herdeiros. Cabe o
eleitor fazer a devida depuração. Com o voto limpo.
Pense nisso.
Fonte: Blog do Cesar Santos
Postado em: 05/10/2012 às 16:25
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