A palavra lobby tem origem inglesa e significa salão, hall,
corredor. Segundo alguns estudiosos, o fato de várias articulações políticas
acontecerem nas ante-salas (lobby) de hotéis e congressos, fez nascer a
expressão “lobbying” (lobismo) para designar as tentativas de influenciar
decisões importantes tomadas pelo poder público, sobretudo aquelas relacionadas
a questões legislativas, de acordo com interesses privados de alguns grupos ou
setores inteiros da sociedade.
Nos Estados Unidos o lobbismo é parte do processo político e
uma atividade política normal para as decisões políticas. Na nossa vida diária,
no trabalho e em família, vemos acontecer as tentativas de influenciar decisões
de forma natural. Novas aquisições e decisões devem ser analisadas e as
propostas efetuadas por interessados pelo fornecimento devem ser ouvidas para
que a empresa ou a família possam ter mais lucratividade ou melhor qualidade de
vida.
Na esfera política no Brasil, o lobismo é visto como uma atividade
suspeita, normalmente associada à corrupção. Mas não deveria ser. Deveria ser,
isto sim, regulamentada. Nada melhor que ouvir as razões e interesses dos
lobistas, pois estes interesses podem sim, ser de interesse da sociedade. Um
meio de transporte mais eficiente, um novo sistema de saúde ou de educação
podem sim favorecer à sociedade. Nada melhor do que ouvir, de forma
transparente, o que os interessados na implantação da nova solução têm a dizer
para que se possa avaliar sua utilidade.
Mas parece que na esfera política, o interesse é o de que as
propostas de interesse privado sejam feitas em segredo, ao pé do ouvido de
executivos e parlamentares. Parece que esta forma de lobismo é mais lucrativa.
Fonte: Erick Filgueredo
Nenhum comentário:
Postar um comentário