A presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira (28)
que a "dor indescritível" pelo
incêndio que matou ao menos 231 pessoas neste fim de semana, em Santa
Maria (RS), deve lembrar os gestores públicos da responsabilidade com a
população. Durante abertura de encontro nacional de prefeitos, a presidente
pediu um minuto de silêncio e, em seguida, lamentou a tragédia.
"A dor que presenciei é indescritível. Falo dessa dor
para lembrar da responsabilidade que todos nós do poder Executivo temos com a
nossa população. Diante dessa tragédia, temos o dever de assumir o compromisso,
de assegurar que ela jamais se repetirá", afirmou a presidente, sob
aplausos.
Neste domingo (27), após cancelar compromissos no Chile,
Dilma foi a Santa Maria acompanhar o socorro às famílias. Em entrevista, chorou
e disse que todo o país está "junto" com as famílias das vítimas. Foi
decretado luto oficial de três dias.
Na tarde desta segunda, Dilma recebeu em seu gabinete o
prefeito de Porto Alegre, José Fortunatti (PDT). Ao final da reunião, ele
relatou que a presidente "pediu solidariedade à cidade de Santa Maria e
amparo às famílias”.
"A presidente ficou muito emocionada e falou de toda a
dor que sentiu ontem, especialmente pelas mães. Isto a deixou realmente muito
chocada; ela se colocou no lugar de todas aquelas mães”, disse.
No discurso para prefeitos, ela falou sobre a dor das
famílias. "Poderiam ser os filhos, as filhas, os netos ou as netas de cada
um de nós, mas infelizmente eles não tiveram a oportunidade de cumprir seus
sonhos, de cumprir os sonhos de cada mãe, de cada pai", afirmou.
Ainda no início do discurso, quando falava do "dever de
cuidar da nossa gente" e de dar condições de segurança para a população,
Dilma falou dos sonhos perdidos com a tragédia em Santa Maria.
"Hoje nos reunimos ainda sobre a emoção dessa terrível
tragédia em Santa Maria. Eles eram jovens, tinham sonhos, podiam ser nossos
futuros prefeitos ou prefeitas. Podiam ser nossos futuros presidentes ou
presidentas, podiam ser futuro cientistas, agrônomos, psicólogos, juízes".
Fonte: G1
Postado em: 28/01/2013 às 19:03
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